Não quero escrever nada.
Os pensamentos fluem, mas não os gravo.
É grave não expor, reconheço.
Estou silencioso, esquivado, que sem querer escrever esqueço e escrevo.
Não escrevo uma carta.
De repente a mão começa escrever a minha não vontade de escrever.
Escrevo sem ter que me preocupar.
Quero os pensamentos soltos em qualquer lugar e espalhados além do inimaginável.
Não quero escrever nada
Um comentário:
"Mas já que se há de escrever, que ao menos não se esmaguem com palavras as entrelinhas". (Clarice Lispector)
Abraços, Idson!
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